Papa-pilhas incentiva descarte correto de lixo em tribunal do Rio

Uma pilha pode contaminar 20 mil litros de água. No solo, deixa resíduos por 50 anos. Diante desses dados preocupantes, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em parceira com o Instituto Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), disponibilizou nesta terça-feira, 19, um papa-pilhas no térreo no Fórum Central, uma alternativa para o descarte seguro de pilhas e baterias. Inaugurando a novidade, o presidente do TJRJ, desembargador Milton Fernandes de Souza, acredita na importância de iniciativas que prezem pela preservação ambiental. “Hoje existem teses, não só jurídicas, mas filosóficas, que dizem que com a revolução industrial houve a transformação do mundo para o homem, mas agora está começando a mudar: é o homem para o mundo”, observa. O desembargador Jessé Torres, presidente da Comissão de Políticas Institucionais para a Promoção da Sustentabilidade (Cosus) do Tribunal, reforça os estragos que esse tipo material tóxico pode trazer ao ecossistema e a necessidade de oferecer ao público caminhos corretos para seu descarte. “Todo programa de sustentabilidade que se preze tem que ter uma alternativa de coleta de pilhas e baterias para tirá-las do mercado e dá-las um destino compatível”, enfatiza. O coletor está disponível ao público na entrada do Fórum, na Rua Dom Manuel 37, Centro do Rio de Janeiro, e seu conteúdo será recolhido pelo Instituto Sicoob e encaminhado a uma empresa certificada para ser processado. “Quando o Papa-pilhas estiver cheio, nós iremos recolher, pesar e saber quantos quilos o TJRJ descartou corretamente”, explica Silvana Lemos, representante do projeto voltado para o desenvolvimento sustentável do Instituto Sicoob. A ação será permanente e foi coordenada pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) do TJRJ.
21/09/2017 (00:00)
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