Crianças e adolescentes acolhidos participam de show circense

Espetáculo de Natal foi realizado pela dupla Patati Patatá           A Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional do Tatuapé, a Comissão da Infância e Juventude da Ordem dos Advogados do Brasil  (OAB) – Subseção Tatuapé e o Grupo de Apoio à Adoção Acolher proporcionaram ontem (16), a crianças e adolescentes acolhidos, uma tarde de persão no Parque Patati Patatá Circo Show.  No palco, a dupla de palhaços, acompanhada de dançarinos, apresentou o espetáculo “O Natal do Patati Patatá”, num cenário colorido, que contou com a interação do público presente.          Na história, os palhaços ajudaram o Papai Noel a realizar a festa do Natal, enquanto o vilão Azedo Azedume tentava atrapalhar seus planos. O espetáculo contou com números circenses e os clássicos natalinos da dupla.         Após a apresentação, os jovens e crianças, que integram os projetos “Adote um Boa-Noite” e “Tatu do Bem”, receberam presentes e guloseimas do Papai Noel, com a colaboração das psicólogas do Setor Técnico do Foro Regional do Tatuapé Marineiva Benassi Serra e Eliane Fernandes, e da assistente social Cristiane Araujo Lima de Almeida.         O evento reuniu também pessoas interessadas em conhecer e participar dos programas de Apadrinhamento Afetivo e de adoção do TJSP, e famílias que já finalizaram o processo de adoção, como Antonio Sérgio Melo Barbosa Bachelli e Davi Melo Barbosa Bachelli, que já adotaram Pedro, um menino de 12 anos, e estão finalizando o processo de adoção de outro garoto, Samuel, da mesma idade. Eles contam que, no início, tinham a intenção de adotar uma criança entre quatro e oito anos. “Depois que amadurecemos a ideia e acabamos mudando o perfil, conhecemos o Pedro em um evento do Dia das Crianças do ano passado e nos identificamos muito com o garoto. Agora veio o Samuel para completar a família”, disse Antonio.         Para Davi, a atuação das psicólogas e assistentes sociais foi essencial para que o processo de adoção se concretizasse da melhor forma possível. “Tivemos o acompanhamento de profissionais do Setor Técnico durante a adaptação do Pedro, que considero de extrema importância, e essa experiência está nos auxiliando agora, no processo do Samuel, que está bem mais tranquilo”, afirmou.         Andreia Rocha Bastos de Paula e Daniel de Paula Santos Alves estão na fila de adoção. Eles iniciaram o processo no ano passado, com a entrega da documentação, e foram habilitados em abril deste ano. Hoje, fazem parte do Grupo de Apoio à Adoção Acolher. “Estamos em uma espera tranquila. Digo que estamos fazendo o pré-natal de nosso filho ou filha, agora é só aguardar o telefone tocar”, comentou Daniel. “É importante saber como lidar com a situação dessas crianças e adolescentes e entender seus traumas. Esse processo de conhecimento é necessário”, ressaltou Andreia.         Segundo Célia Regina de Souza, representante da OAB,  a parceria entre o TJSP, o grupo Acolher e a instituição é muito significativa. “Com esse trabalho conjunto podemos realizar as reuniões e cursos preparatórios para a formação dos pretendentes.” As reuniões acontecem sempre na segunda quinta-feira de cada mês.         Interessados em se inscrever no programa de Apadrinhamento Afetivo da Vara da Infância e da Juventude do Foro Regional do Tatuapé devem entrar em contato pelos telefones (11) 2296-9860 e (11) 2092-7108.         O objetivo do programa de Apadrinhamento Afetivo do TJSP é de possibilitar a crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos e remotas chances de adoção ou reintegração familiar, a oportunidade de ter a experiência de uma vida em família e em comunidade.         Já o Adote um Boa-Noite é uma campanha desenvolvida gratuitamente pela agência F/Nazca para o Tribunal de Justiça de São Paulo com o objetivo de mostrar crianças e adolescentes acolhidos como sujeitos de direitos, parte integrante da sociedade, além de estimular a chamada “adoção tardia”, principalmente de maiores de sete anos. O nome da campanha remete a um momento de solidão das crianças abrigadas, que deixam de receber um beijo de “boa noite” do pai e da mãe ao se deitarem para dormir. Conheça mais no site www.adoteumboanoite.com.br.                    imprensatj@tjsp.jus.br
17/12/2018 (00:00)
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