Cármen Lúcia inspeciona no Recife um dos maiores presídios do país

A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) ministra Cármen Lúcia, visitou na manhã desta quarta-feira (19/7) o Complexo Prisional do Curado, no Recife. Conhecido antigamente como Aníbal Bruno, é o principal conjunto de presídios de Pernambuco e um dos maiores do país. A vistoria faz parte de uma série de inspeções feitas a presídios brasileiros desde o início da gestão da ministra Cármen Lúcia, em setembro de 2016. A inspeção começou por volta das 9h40, pelas áreas externas do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALBB). A unidade prisional é uma das três que compõem o Complexo do Curado. A ministra pediu para conhecer as dependências de um dos pavilhões do presídio, chamado de “Galpão”. Lá dentro observou as condições de encarceramento dos presos e conversou rapidamente com alguns deles, que permaneceram sentados enquanto a ministra esteve no local. A ministra Cármen Lúcia esteve ainda em uma das quadras esportivas e em uma biblioteca do PJALBB, acompanhada do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Leopoldo de Arruda Raposo, do procurador-geral de Justiça do estado, Francisco Dirceu Barros, e o secretário estadual de Direitos Humanos e Justiça, Pedro Eurico. Antes do final da vistoria, a ministra perguntou às autoridades presentes sobre a realização de obras e melhorias no sistema carcerário pernambucano. Ministra Cármen Lúcia e o Secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico. Diagnósticos No último mutirão carcerário realizado pelo CNJ no Estado, em 2014, o PJALBB tinha 3.004 presos e 547 vagas. Os três presídios do Curado então respondiam por 22% das pessoas presas em Pernambuco. A situação de encarceramento verificada em 2014 piorou em relação às vistorias que o CNJ realizou em 2011, com “violações às leis e despeito aos direitos humanos dos presos”, de acordo com o relatório da força-tarefa. De acordo com a imprensa local, as três unidades do Complexo do Curado abrigam hoje cerca de 6,3 mil homens presos, embora só possua vagas para 1.819. Agência CNJ de Notícias, com informações do MP/PE
19/07/2017 (00:00)
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